Família processa pet shop por morte de menino infectado por rato nos EUA

Uma família de San Diego, nos Estados Unidos, entrou com um processo nesta semana contra a rede de pet shops Petco pela morte de um menino de 10 anos infectado por um rato de estimação comprado em uma das lojas da empresa.

Aidan Pankey, de 10 anos, morreu em junho de 2013. A autópsia revelou que a causa da morte foi uma infecção conhecida como febre da mordida do rato, transmitida após contato com um animal infectado.

O advogado John Gomez, que representa a família informou que entrou com a ação nesta segunda-feira (24). O processo pede uma indenização pelos danos sofridos pela família Pankey. O valor requisitado não foi revelado.

Aidan Pankey é visto com um de seus ratos de estimação em foto sem data. O menino morreu em junho de 2013 por uma infecção transmitida pelos animais. Sua família está processando o pet shop que vendeu o animal infectado (Foto: Familia Pankey/AP)
Aidan Pankey é visto com um de seus ratos de
estimação em foto sem data. O menino morreu em
junho de 2013 por uma infecção transmitida pelos
animais. Sua família está processando o pet shop
que vendeu o animal infectado (Foto: Familia
Pankey/AP)

Em um comunicado, a Petco expressou suas condolências pela morte do menino. “Estamos profundamente tristes pela perda trágica da família Pankey. A saúde e segurança das pessoas e de seus animais de estimação é sempre uma prioridade, e nós levamos as preocupações das famílias muito a sério.”
O rato foi comprado pela avó do menino – Aidan queria um companheiro para a rata que já tinha como animal de estimação.

Segundo o advogado, o menino levou o animal para casa em 27 de maio de 2013. No dia 11 de junho, ele acordou com fortes dores, febre e problemas estomacais. Aidan estava pálido, letárgico e não conseguia andar, segundo relata a ação. Ele morreu na madrugada do dia 12 de junho.

A ação só foi iniciada agora porque os advogados estavam aguardando os resultados de exames para confirmar se o rato estava infectado, segundo Gomez.
Segundo o processo, o rato parecia estar saudável, mas a Petco deveria ter informações sobre a saúde do animal e não fez testes suficientes para saber se ele estava infectado. A ação diz que esta negligência levou à morte do menino, o que causou problemas emocionais e econômicos aos pais de Aidan, Andrew Pankey e Vanessa Sauer.

A ação também afirma que o pet shop não alertou de maneira suficiente sobre os possíveis riscos de manter roedores como animais de estimação, especialmente para crianças.

A Petco informou que “está em processo de investigação sobre as acusações e irá responder adequadamente quando tiver mais informações.”