Lugar de animal de estimação não é na praia

Vai viajar para o litoral e quer levar seu bichinho junto? Sem problemas, desde que você o mantenha bem longe da areia e da água do mar. Animais na praia podem transmitir sérias doenças para as pessoas, além de eles próprios correrem o risco de desenvolver certas doenças.

Riscos ao homem
Cães e gatos com determinadas verminoses podem contaminar a areia através de fezes e urina com ovos, causando as seguintes doenças nos humanos:

Bicho geográfico: umas das doenças mais comuns em praias. As larvas do verme podem penetrar na pele das pessoas e causar dermatite serpiginosa. Apesar de não ser considerada grave e os sintomas se restringirem a pele, as lesões características são incômodas e de difícil tratamento. De todas, é a mais facilmente transmitida no ambiente praiano.

Larva migrans visceral: neste caso, a transmissão ocorre quando há ingestão acidental dos ovos, geralmente quando levamos a mão suja à boca. As larvas do verme podem se alojar em diferentes órgãos e tecidos do corpo, causando sintomas que variam desde dores abdominais, náuseas e vômitos, até diminuição da visão ou cegueira, quando a larva atinge tecidos oculares.

Dipilidiose: também é transmitida pela ingestão acidental dos ovos, além das pulgas contaminadas. O verme se instala no intestino humano, cresce, podendo chegar aos 50cm de comprimento. Os sintomas são dores abdominais, diarréia e perda de peso.

Protozoários: seus cistos também se espalham no ambiente através das fezes, causando quadros de diarréia leves a graves, principalmente em crianças pequenas.

Outro ponto importante que deve ser lembrado são os possíveis acidentes que envolvem seu cão com outras pessoas estranhas. Ambientes cheios de gente podem estressar os animais, gerando reações inesperadas até em cães que sempre foram mansos.