Saiba como escolher um “hotel” para deixar seu pet

Para os donos de cães e gatos, programar os passeios no fim do ano inclui uma preocupação a mais: arrumar um bom lugar para deixar seus bichinhos de estimação.

Aqueles que podem contar com o auxílio de um familiar ou amigo que tem afinidade com animais costumam viajar mais tranquilos. Para os demais, porém, a única saída é procurar um bom hotelzinho ou pousada para pets. Existem vários espalhados pelo Brasil e o grande desafio é escolher o que oferece o melhor custo-benefício.

Visita
Segundo a veterinária Isabella Vincoletto, um dos passos mais importantes é visitar o local, levando o cachorro ou gato para esse primeiro reconhecimento de terreno. “O fato de farejar o ambiente antes já vai facilitar a adaptação do pet. O dono, enquanto isso, vai observar atentamente as condições de higiene e segurança do local”, disse.

Cuidados
Também é fundamental observar a maneira como o proprietário e funcionários cuidam dos animais que já estão hospedados lá, verificando se eles parecem bem-tratados. Em um bom hotel, os cães são separados por tamanho e cada unidade de canil recebe, no máximo, três pets. As refeições devem ser feitas separadamente, para evitar brigas.

doghotel

Recreação
Outro diferencial dos estabelecimentos mais estruturados são as atividades de recreação. “O ideal é que os animais possam se exercitar numa pista de agility, por exemplo. Os pets precisam ter espaço para permanecer um período do dia soltos, esticar as patinhas e tomar sol. Só à noite é que deverão ser presos”, afirmou a veterinária.

Vacina
Ela dá ainda outra dica: “Estranhe se o proprietário do estabelecimento não lhe pedir a carteira de vacinação do seu bichinho. Esse cuidado indica que ele faz o controle dos animais que recebe, evitando contágio durante o tempo em que permanecerão no mesmo espaço, interagindo uns com os outros”, disse.

Hábitos
Antes de deixar seu bichinho, converse bastante com os cuidadores sobre os hábitos que ele já tem em casa para que, na medida do possível, a rotina dele seja respeitada. “Também vale relatar experiências traumáticas ou medos particulares que o animal porventura tenha, para que determinadas situações possam ser evitadas, garantindo a tranquilidade do pet”, afirmou.

Alimentação
É muito comum alguns animais não se alimentarem na ausência do dono, principalmente no caso de animais de pequeno porte, acostumados ao colo. Esses são os que mais sentem a separação e podem chegar a recusar qualquer tipo de alimento.

Para os donos que já tiveram essa experiência, a solução é recorrer ao veterinário que normalmente acompanha o animal, solicitando a prescrição de um suplemento. “Ele é rico em nutrientes, palatável e, em geral, não apresenta contraindicações. O ideal é começar a dar o medicamento em casa, pelo menos um mês antes de viajar, para que o bichinho vá se acostumando”, disse Isabella.