A história da Calopsita – Conheça um pouco da história dessa ave tão simpática

A calopsita ou caturra (como é conhecida na Europa) é uma ave que pertence à ordem Psittaciformes e à família Cacatuidae. Natural da Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em 1792.

Em 1838 um ornitólogo inglês, John Gould, viajou para a Austrália com o objetivo de estudar a fauna e realizar desenhos de aves, ele foi o responsável pela fama mundial das calopsitas pois ele foi o primeiro especialista a levar calopsitas para fora da Austrália.

Em 1884, a fama das calopsitas cresceu, porém foi em 1950 que a popularidade aumentou de forma bastante considerável por causa do arlequim, calopsita surgida através da primeira mutação de cor.

A calopsita é o único membro do gênero Nymphicus. Ele já foi considerado um papagaio de crista ou pequena cacatua, no entanto, os estudos moleculares mais recentes têm atribuído a sua própria subfamília cacatua único Nymphicinae. É, portanto, agora classificado como o menor membro da família Cacatuidae. Calopsitas são nativas da Austrália e favorecem os pântanos australianos, cerrado e terras mato.

A expectativa de vida da calopsita em cativeiro é muito elástica, podendo ir de 8 a 25 anos, há relatos de calopsita que vivem até aproximadamente 30 anos, a mais velha espécime relatada tem 36 anos de idade. Asim como nos humanos, uma série de fatores irá determinar a longevidade da ave, dieta e exercício são os principais fatores determinantes na vida da calopsita.

Por serem aves domesticáveis as calopsitas ganharam o mundo quando criadores e cuidadores começaram a amansá-las, por ter um temperamento dócil, companheiro e divertido, quando mansas, se popularizaram, junto a isso o fato de demandarem pouca manutenção as tornaram ótimas companheiras, principalmente para crianças e idosos.

Naturalmente assim como qualquer pet, demandam atenção e podem ficar dependentes disso, cobrando afeto dos cuidadores.