Rinha de Galo

Rinha (do espanhol falado na Argentina “riña”) ou briga de galo, é o termo que designa, no Brasil, a luta de galos, atividade ilícita que envolve apostas.

Por extensão, o termo também é usado para designar o local onde estas brigas ocorrem, também denominados de renhideiro, rinhadeiro ou rinhedeiro – bem como outros tipos de lutas entre animais, como cães, canários e outros.

Histórico
Rinha ou briga de galo era um passatempo na Civilização do Vale do Indo até o ano 2000 aC.

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Temístocles, ao levar o exército de Atenas contra os bárbaros, observou dois galos brigando, e utilizou os galos para exortar os atenienses: os galos, segundo Temístocles, não lutavam pelo seu país, pelos seus deuses, pelos monumentos dos ancestrais, ou por fama, liberdade ou os filhos, eles lutaram apenas porque não queriam se render ao adversário. Após a vitória sobre os persas, os atenienses legislaram que, uma vez ao ano, galos seriam levados ao Teatro para brigar.

Amplamente praticada no Brasil, as rinhas foram proibidas no governo de Jânio Quadros, tornando-se, então, contravenção penal.

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada em 1978 pela UNESCO, abomina toda forma de maus tratos (Art. 3º) e a exploração de animais para divertimento do homem (Art. 10º). Estes princípios internacionais motivam a luta do Direito contra práticas muitas vezes tidas por culturais e, como no caso das rinhas, alvo de proibições e campanhas para sua denúncia.