De olho nas doenças oftalmológicas

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Hospital Veterinário Santa Inês promove campanha para prevenção e tratamento de problemas oculares

Aqueles que acreditam que doenças oftalmológicas em animais surgem apenas na velhice podem estar enganados. Apesar de a idade avançada ser um fator importante e que deve ser levado em consideração, nem sempre os efeitos da degeneração ocular ocorrem nesse período. Alguns cães podem começar a desenvolver importantes alterações já na juventude e os exames preventivos fazem grande diferença no tratamento dessas enfermidades.

Segundo a médica veterinária Cintia A. Lopes Godoy-Esteves, especialista em oftalmologia do Hospital Veterinário Santa Inês, o acompanhamento por um especialista é primordial na detecção precoce do problema, já que muitas doenças não são diagnosticadas sem a realização de exames específicos. “A visita anual ao oftalmologista é recomendada mesmo na ausência de sintomas visíveis de doenças, cujo início pode ser silencioso para o proprietário e até mesmo para o veterinário generalista.”

Já a primeira consulta, mesmo não havendo sinais visíveis de alterações oculares para o proprietário, deve ser feita logo após o término das vacinas do filhote – em torno de 5 a 6 meses de vida. Além disso, lacrimação excessiva, alteração na cor e manchas nos olhos podem ser sintomas de que algo está errado com o seu melhor amigo. Neste caso, a recomendação é levar ao especialista o mais rápido possível.

Apesar de o cão sem raça definida também ter a possibilidade de apresentar diversos problemas oculares, algumas raças são mais predispostas a determinadas alterações. “No caso do sharpei e do chow chow é frequente o entrópio, que é uma inversão da borda das pálpebras (inferior e superior) para dentro dos olhos, fazendo com que os pelos fiquem em contato com a córnea. Essa condição pode causar irritação, lacrimação excessiva e até levar a úlcera e perfuração da córnea, com consequente perda da visão”, explica a veterinária.

O poodle tem predisposição a ter catarata e o cocker a alterações na retina. Já nos shih tzu e nos lhasa apso são comuns as ceratites, que são alterações e úlceras nas córneas, de caráter progressivo e inflamatório, que podem levar à cegueira. Além disso, algumas doenças, como diabetes e hipertensão arterial, aumentam as chances de o animal ter alterações oculares.

Há também uma relação hereditária para as doenças oculares, como no caso das cataratas, podendo ser evitadas apenas retirando da reprodução os animais afetados, para que seus genes não perpetuem nas próximas gerações.

É verdade que cães que estão na idade média ou que são idosos têm maiores chances de apresentarem problemas oculares. Eles podem ter a diminuição da produção da lágrima, catarata, descolamentos de retina, entre outros problemas. Por isso, a partir de sete anos, as visitas ao oftalmologista devem ser semestrais.

De maneira geral, as avaliações das estruturas oculares são bem parecidas com as realizadas no homem. São feitas as medições da pressão intraocular e da produção de lágrima, além da utilização de corantes específicos para identificar lesões. Há também exames mais sofisticados nessa área, como a ultrassonografia dos olhos e a avaliação da retina.

Os tratamentos oftalmológicos normalmente são feitos com o uso de medicações ou cirurgias. Alguns procedimentos são bem simples, mas fazem grande diferença para o animal.

Campanha oftalmológica
O Hospital Veterinário Santa Inês está promovendo duas semanas especialmente dedicadas ao tratamento e prevenção de doenças oculares. Do dia 15 a 30 de abril, os donos dos animais pagarão apenas pela consulta e os exames oftalmológicos do melhor amigo já estarão inclusos no pacote. Entre as avaliações, poderá ser realizada a medição da pressão interna do globo ocular (tonometria), a ultrassonografia ocular e o teste de Schirmer, que determina se um olho produz a quantidade suficiente de lágrima.

“A ideia é promover o bem-estar, cuidando do que é importante: a saúde. Sabemos como é difícil para o dono e para o pet quando esse animal perde a visão. Por isso, investimos na prevenção para que o bicho de estimação possa ter uma melhor qualidade de vida”, explica Eduardo Pacheco, diretor clínico do Santa Inês.
Para participar, basta fazer o agendamento pelo telefone: (11) 2265-6911 ou 2265-6447.

Mais informações
Hospital Veterinário Santa Inês
Av. Santa Inês, 1.357 – Santana.
São Paulo, SP
Tel.: (11) 2265-6911/2265-6447
www.santainesvet.com.br