Intervet/Schering-Plough oferece solução para conter o avanço da leishmaniose visceral no país

O debate é intenso sobre a leishmaniose visceral, doença grave e de grande interesse em saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. A eutanásia em cães infectados pela doença e a proibição do tratamento dos mesmos com medicamentos utilizados em seres humanos – uma recomendação do Ministério da Saúde para tentar diminuir a incidência da doença nos humanos e a prevalência canina – são as questões mais polêmicas no programa de controle à leishmaniose visceral no Brasil.

Como a prevenção continua sendo a principal arma para combater o avanço da doença, a Intervet/Schering-Plough tem trabalhado para difundir o uso de coleira impregnada com deltametrina a 4% nos cães, principio ativo repelente e inseticida, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), presente na coleira Scalibor®.

Segundo o Médico Veterinário e gerente Técnico da Intervet/Schering-Plough Animal Health, Andrei Nascimento, com o encoleiramento, os cães não serão infectados. “Por possuir efeito inseticida, a coleira ainda ajudará a eliminar o vetor – o mosquito palha, transmissor da leishmaniose visceral”, ressalta Nascimento.

A Scalibor®, além de prática e segura, não tem cheiro e atua como auxiliar no controle de carrapatos e pulgas. “Imediatamente após a sua colocação no pescoço do cão, a coleira começa a liberar o seu princípio ativo, a Deltametrina, que se distribui de forma rápida e uniforme pela pele do cão, protegendo-o por até quatro meses”, esclarece o Médico Veterinário. Diversos estudos feitos no Brasil e no mundo comprovaram a sua eficácia.

Andrei Nascimento informa que atitudes simples, como a limpeza de quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição também ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito que a transmite ao cão e ao homem coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica em decomposição e com baixa luminosidade.

“O encoleiramento dos cães é a principal forma de controle da leishmaniose atualmente. Ao reduzir a incidência da doença, contribui para evitar que o Brasil passe de uma situação endêmica para uma situação epidêmica, de descontrole”, finaliza o Médico Veterinário, Andrei Nascimento.

Sobre a leishmaniose visceral
A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma doença causada por um parasita – o protozoário Leishmania chagasi – que se multiplica nas células de defesa do organismo causando alterações importantes nos rins, fígado, baço e medula óssea. É uma doença que tem grande importância para a saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Ela é transmitida ao homem e ao cão, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas, mesmo estando doente.

Considerada um problema de saúde pública mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Hoje já são 12 milhões de pessoas infectadas no mundo. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. É a segunda doença parasitária que mais mata no mundo, atrás da malária.

Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas e o número de óbitos é de aproximadamente 200, anualmente.

A doença que até a década de 90 estava concentrada no Nordeste do país, hoje, está se expandindo para as outras regiões. Por exemplo, as regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste, que na década de 90 representavam menos de 10% do total de casos, passaram a representar 26% do total de casos em 2001 e mais de 52% do total de casos em 2008.

Sobre a Scalibor®
Coleira antiparasitária Scalibor® é indicada no controle de moscas, mosquitos flebótomos (transmissor da leishmaniose) e como auxiliar no controle de carrapatos e pulgas. É indicada a partir de três meses de idade, podendo ser utilizada em fêmeas gestantes.

Scalibor® possui um sistema de liberação exclusivo o que permite que exista proteção por até 4 meses. Visite o site www.scalibor.com.br e saiba tudo sobre a leishmaniose e como evitá-la.